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Às vezes eu me sinto como
um passarinho,
aquele que perdeu seu ninho
e fica à mercê do tempo,
da chuva e do vento.
Olho pra mim
e é como se eu fitasse
uma estranha.
Vejo no meu rosto
traços diferentes,
uma expressão carente,
não consigo entender
estupidez tamanha;
nada muda,
tudo fica eterno...
A montanha,
a rocha,
o mar,
a cachoeira...
por que temos que mudar,
por que somos tão frágeis,
Se temos força interior
por que ela não prevalece?
são perguntas que
não querem calar.
Enquanto não
descubro a resposta
fico com essa sensação
de toco mudo,
e, anestesiada pelo medo
abraço o mundo,
peço socorro...
Pra a coisa
não piorar, não corro
não depravo, não morro.
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